segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tempo de esperar

Essa vontade de fazer diferente me paralisa a alma.
Algo estranho, essa nostalgia, e o sentimento de estar vivendo no limbo das minhas expectativas. Os dias passam, preciso ficar de pé, porém estes pés estão fracos, e preciso da força de Deus para me erguer. É ele que me direciona o caminho, e que mostra a luz no fim do túnel.

Tenho a sensação de que estou só, de que sou apenas eu e eu mesma.
Quero fazer tudo, fazer mais, mas a vontade não tem sido o suficiente, sinto que necessito esperar, sem planos, sem correr, apenas continuar caminhando, permanecer nessa inexorável jornada, e aguardar o momento certo para que eu me torne uma fênix.

Preciso de uma motivação, mas sei que não estou pronta para ela. Comprrendo que o momento da epifania está próximo, e portanto preciso me preparar.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Ser sociável ou não ser? eis a questão.

“É. Eu me acostumo mas não amanso. Por Deus! Eu me dou melhor com os bichos do que com gente. Quando vejo o meu cavalo livre e solto no prado – tenho vontade de encostar meu rosto no seu vigoroso e aveludado pescoço e contar-lhe a minha vida. E quando acaricio a cabeça do meu cão – sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.”

Clarisse Lispector – A hora da estrela


Sinto um prazer imenso ao perceber que existem (ou existiram) pessoas como eu, que simplesmente acreditam que às vezes ser anti-social é a única dádiva que se tem.

Em uma sociedade onde a efemeridade e o egoísmo reinam, me dou o direito de também ser efêmera e egoísta, mas de forma diferente.

A efemeridade eu aplico as coisas que ouço, as futilidade das vidas alheias, aos sentimentos mesquinhos e principalmente aos sofrimentos corriqueiros inevitáveis.

Já o egoísmo, aplico na forma de não querer dividir com as pessoas minhas lutas e batalhas diárias, meus sentimentos mais pessoais, coisas as quais dividimos só com amigos, e nesse caso também me dou o direito de escolher bem àqueles aos quais aplico esse adjetivo, não sei se as pessoas percebem isso, ou sou só eu que sou chata e pé atrás mesmo, mas hoje as pessoas nem se conhecem e já se chamam de amigos(as), dividem confidências com completos estranhos, e a partir daí passam a viver tudo de uma forma inexplicavelmente mágica...

Mas aí é que tá, é tão rápido esse contágio conhecido como amizade, que não dá tempo de construir bases sólidas, não dá pra conhecer a pessoa de verdade, e então as tais ”amizades” também terminam em piscares de olhos, e todas aquelas confidências, todos aqueles momentos indescritíveis são jogados ao vento.

Aí as pessoas sofrem... Por isso me dou o direito de chamar de amigos, aqueles que realmente o são.

Sem essa falsidade, isso é meu egoísmo, minha forma de ver as coisas, minha forma de me adaptar a essa sociedade que parece estar (se realmente não o tiver) de pés a cabeça.

Me contento com os poucos e bons amigos, mas saberei que não importa, quanto tempo passe, eles sempre estarão lá.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Novo, Vida Nova


Esse post é como se fosse um lembrete.
Para que cada vez que me esqueça, eu retorne aqui e o leia novamente, a fim de retomar ao caminho certo, e para rever meus anseios para o novo ano.

Bom, para começar eu quero relembrar tudo que passou, e quanta água passou...
Muita coisa mudou, muitas surpresas ( boas e más ), porém todas me levaram ao crescimento.
então é bom lembrar que:

  • Se quando você mais precisa de uma pessoa, ela não está ao seu lado, isso significa que você não pode contar com ela para as coisas boas.
  • A gente reconhece os amigos de verdade, não em dias alegres como em aniversários e tudo mais, mas sim quando você tá passando aperto, quando tá lá no fundo do poço. Amigo de verdade é aquele que te estende a mão, mesmo sabendo que pode se sujar com a lama que está impregnada em você.
  • Por falar em amigos, aprendi que é sempre bom ouvir as pessoas, elas sempre veem de fora, e a amizade assim como o amor te deixa cego, e as vezes você quebra a cara por confiar demais em quem não merecia sua confiança.
  • Quebrar a cara... Nossa mais isso foi o que mais me aconteceu esse ano, mas eu descobri que a cada vez que isso acontecia, eu reconhecia uma força imensa em meus joelhos que sempre me obrigava a me levantar.
  • Aprendi que pessoas que amamos precisam ir um dia, que nenhum Ser Humano é eterno, e que é dificil conviver com a dor da perda, mas que as lembranças sempre te mostrarão o quanto aquela pessoa foi importante para você.
  • Paciência, tá aí uma coisa que realmente eu senti falta esse ano.
  • Trabalho, eu trabalho melhor sob pressão, que meus chefes não me ouçam! rs
  • Lar, pode ser quatro paredes e um telhado, mas isso significa mais do que uma mansão vazia de sentimentos.
  • Família, são eles os motivos principais de suas preocupações e orações, mas são eles que sempre vão te aceitar como você é, e sempre vão estar de braços abertos para te amparar, para sorrir e sofrer junto.
Bom, já chega de refletir sobre o que passou, afinal o título
desse post é Ano Novo, vida Nova, nada de passado.

Quero muita coisa para esse Novo Ano, na verdades muitas realizações, porque os sonhos já existem.

Desejo muita saúde, muita paz, muita calma, muita alegria, m
uita diversão.
Desejo menos lágrimas, menos medos, e menos dúvidas.

Mais certezas, mais realizações, mais sorrisos, muitosss sorrisos.

  • Desejo tirar o aparelho,
  • entrar na academia,
  • mais dinheiro,
  • mais amigos,
  • mais viagens( isso viagens, quero viajar para vários lugares diferente, lugares que eu nunca fui, e também rever lugares que eu gosto),
  • preciso pular de bungee jump,
  • ir ao zoológico,
  • ir a Inhotim
  • crescer espiritualmente
  • ler mais a bíblia
  • alcançar a vitória na minha família
  • melhorar meu desempenho estudantil, profissional e pessoal
  • ser mais CALMA
  • compreender melhor as pessoas
  • amar, amar e amar
  • por falar em amor, um novo amor né!
  • e ser muito feliz!

Escrevendo assim parece ser tão simples!!
Tentarei voltar e reler esse post, e rever meus conceitos.

Existem momentos em que a gente precisa de parar e ouvir a gente mesmo, o que nosso coração diz. Para que 2011 seja bom, eu me esvaziei de tudo que f
oi ruim em 2010, mágoas, apegos, medos, tudo aquilo que criava raizes ruins em meu coração, e agora me sinto preparada para viver um ano intenso, cheio de subidas, meu alvo é o céu, e por isso quero chegar o quanto mais alto eu puder.

Enfim, que a alegria tome conta destes 365 dias novinhos em folha que estão chegando por aí, e que a coragem para vencer todos os desafios sejam constante em minha vida.
E assim, se não for pedir muito ( tá Deus?? ) eu queria menos problemas e mais soluções, menos sofrimentos e mais alegrias... ixii, tá eu sei, tô abusando já.
Melhor parar por aqui.

Paz e bem a todos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um dia como outro qualquer



«Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras.» Marcel Proust


O ideal seria que todos os dias começassem azuis, tranquilos e principalmente promissores, mas infelizmente não é sempre assim. Há aqueles que começam mornos, sem graça, na verdade nublados, mas nada impede de terminarem como uma noite estrelada.

Ando observando comportamentos e descobri que é sempre melhor ficar do lado da solução do que do problema. Não que seja fácil, mas é bem divertido. Um dia quem sabe, o dia nasce mais azul que o normal e no decorrer dele é possível se sentir próximo ao sol?

Pra frente e avante, porque o tempo urge e a Sapucaí é grande! (tá eu sei q ficou paia!)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ô vida

Depois de muito tempo longe, tive que voltar, por motivo de forças maiores.
Dividir com vocês o Raff, que eu recebi ...

Putzz...
Só faltou escolherem a "figura".